sábado, 25 de dezembro de 2010

Sinais do Tempo

Sinais do Tempo
Mas porque ofusca a Luz… o Beijo no escuro?!...
É tão claro o Negro escondido,
É transparente o Ponto encarnado… a Raiz do traço desvairado
Que devassa… tão longe no Tempo!…
Que Leviano meu Pensamento… sonhando no presente o Momento!...
Voando estouvado ao sabor do Vento passeio nas nuvens o Sentimento!...
Caminhando no trilho do passado decifro o risco traçado…
À deriva… Perdido no Tempo!...
Num impulso… acorda-se aturdido!
Urge o Brilho Real da Luz: o outro lado do Muro!...
Belos Passeios… e Caminhadas no Duro
Linharam o Rosto… quase esquecido:
Rotas… Marcas do Tempo!
Entre futuro e passado existe um Ponto centrado
Que define o Presente! Vivendo lá… já me contento,
Varrendo o Sofrimento das entranhas do Pensamento:
Apagando-se no Tempo.
Quem não sente o Afogueado… que Gera o Rubro no Preto Pintado?!...
Absorve-se o Calor, aviva-se a chama num Braseiro adormecido.
Mas porque ofusca a Luz… o Beijo no escuro?!...

Autor: Domingos Quintas

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