Coração
Reflectido
Reflectido
Sigo o rasto de quem riscou…
O traço que retratou um Ser reconhecido.
É tão vasto… para quem laçou,
O nó que segura o presente ao passado:
Um Coração Partido!?...
Será que o negro… de fundo,
Reflecte a Luz de outro Mundo... que se julga apagado?
Um Coração Esquecido?!..
Será o rubro… um Sinal no Escuro,
Escondido atrás do muro e que na Tela foi Pincelado?!...
Um Coração Perdido?!...
Mas o Brilho ilumina o espaço…
Ofuscando qualquer devasso que devaneie no desenhado!
Sinto a corda, um forte Laço...
Resistente ao cansaço amarrando o Sentimento: O Elo unido.
Um Coração Querido?!...
Sinto no Preto… luto brejeiro,
Um Beijo ao Rubro gela o braseiro
E jura um Adeus consentido.
Pensamentos de Zé olheiro
Que pelo tacto quase enxerga.
Talvez cego, mas lisonjeiro: sente o Elo derrotado.
Um Coração Falido?!...
Mas a Esperança… estará no Poço?
Trunfo Copas galga o fosso…
E ganha o Jogo mal parado.
Um Coração Sofrido?!..
Feliz do Sósia… imaginário,
Sentir-se fogo refractário
Do Amor reclamado.
Um Coração Sentido?!...
Talvez um pouco de tudo…
A razão do grito Mudo
Que no Papel ficou Selado.
Fala calado… o sem rosto Sortudo,
Abafando o Beijo… suave e surdo,
Mas no silêncio Ecoa a Música:
O Fado do Amor vivido!
O traço que retratou um Ser reconhecido.
É tão vasto… para quem laçou,
O nó que segura o presente ao passado:
Um Coração Partido!?...
Será que o negro… de fundo,
Reflecte a Luz de outro Mundo... que se julga apagado?
Um Coração Esquecido?!..
Será o rubro… um Sinal no Escuro,
Escondido atrás do muro e que na Tela foi Pincelado?!...
Um Coração Perdido?!...
Mas o Brilho ilumina o espaço…
Ofuscando qualquer devasso que devaneie no desenhado!
Sinto a corda, um forte Laço...
Resistente ao cansaço amarrando o Sentimento: O Elo unido.
Um Coração Querido?!...
Sinto no Preto… luto brejeiro,
Um Beijo ao Rubro gela o braseiro
E jura um Adeus consentido.
Pensamentos de Zé olheiro
Que pelo tacto quase enxerga.
Talvez cego, mas lisonjeiro: sente o Elo derrotado.
Um Coração Falido?!...
Mas a Esperança… estará no Poço?
Trunfo Copas galga o fosso…
E ganha o Jogo mal parado.
Um Coração Sofrido?!..
Feliz do Sósia… imaginário,
Sentir-se fogo refractário
Do Amor reclamado.
Um Coração Sentido?!...
Talvez um pouco de tudo…
A razão do grito Mudo
Que no Papel ficou Selado.
Fala calado… o sem rosto Sortudo,
Abafando o Beijo… suave e surdo,
Mas no silêncio Ecoa a Música:
O Fado do Amor vivido!
Autor: Domingos Quitas
Sem comentários:
Enviar um comentário